Addressing a challenge and opportunity that is definitive of life in the 21st century, this book provides a range of possible solutions that serve to motivate and structure future research and debate around the concept of 'the other' in communication.

Este ensaio tem como proposta pensar a comunicação a partir da cosmologia de Empédocles, tendo como fonte parte dos seus fragmentos e bibliografia secundária. Como ponto de partida, destacamos o trabalho Ciro Marcondes Filho, o primeiro pesquisador da área da comunicação do Brasil a trazer textos de um pré-socrático, no caso de Heráclito, para fundamentar as suas propostas sobre a ciência da comunicação. A partir da discussão iniciada por Marcondes Filho, propomos imergir no pensamento de (...) Empédocles para refletir sobre suas possíveis contribuições para a área da comunicação, tendo como hipótese uma teoria agonística da comunicação. (shrink)

This paper starts with an analysis of the maker’s knowledge principle as one of the main characteristics of Modern epistemology. We start by showing that maker’s knowledge can be understood in two ways: 1) a negative sense, as a way of establishing limits to human knowledge: we can only know what we create; and 2) a positive sense, as legitimizing human knowledge: we effectively know what we create. We proceed then to examine the roots of the maker’s knowledge principle in (...) the context of the transition from Greek philosophy to early Christian thought, seeing Philo of Alexandria as perhaps the first to formulate an early version of the principle. We conclude that it is the Christian conception of God as creator that makes possible a redefinition of the relation between knowing and creating, opening the way to the Modern formulation of the principle. (shrink)

Skepticism and the New World: The Anthropological Argument and the Emergence of Modernity shows that the "discovery" of the New World had a transforming impact as a historical event with deep philosophical repercussions, especially for traditional presuppositions about human nature and knowledge.

Addressing a challenge and opportunity that is definitive of life in the 21st century, this book provides a range of possible solutions that serve to motivate and structure future research and debate around the concept of 'the other' in communication.

Objective: Mindfulness disposition is associated with various psychological factors and prevent emotional distress in chronic diseases. In the present study, we analyzed the key role of mindfulness dispositions in protecting the individual against psychological distress consequent to COVID-19 social distancing and quarantining. Methods: An online survey was launched on March 13, 2020, with 6,412 responses by April 6, 2020. Socio-demographic information, exposure to the pandemic, and quarantining were assessed together with psychological distress and mindfulness disposition. Multivariate linear regression analysis was (...) performed to study the influence of predictive factors on psychological distress and quality of life in Italian responders during the early days of lockdown. Pearson correlations were calculated to study the relations between mindfulness and psychiatric symptoms. Results: Multivariate linear regression run on socio-demographics, COVID-19-related variables, and mindfulness disposition as moderators of overall psychological distress showed that mindfulness was the best predictor of psychological distress (β = -0.504; p =.000). High negative correlations were found between mindfulness disposition and overall Global Severity Index (r = -.637; p =.000), while moderate to high associations were found between mindfulness and all SCL-90 sub-scales. Discussion: Findings showed that high dispositional mindfulness enhances well-being and helps in dealing with stressful situations such as the COVID-19 pandemic. Mindfulness-based mental training could represent an effective intervention to stem the post-traumatic psychopathological beginnings and preventing the onset of chronic mental disorders. (shrink)

Este trabalho investiga a questão da verdade em Ludwig Wittgenstein. Buscar-se-á analisar o artigo _Wittgenstein on Truth_ de Paul Horwich, confrontando-o com o de Hans-Johann Glock, intitulado _Truth in the Tractatus_, tendo como objetivo compreender os pressupostos filosóficos centrais das teorias correspondencialista e deflacionária da verdade. Para tanto, na primeira parte, faremos uma caracterização geral dos elementos centrais das teorias substancialista e não-substancialista da verdade; na segunda parte, comentaremos as dificuldades apontadas por Horwich e Glock na identificação da concepção de (...) verdade do _Tractatus Logico-Philosophicus_ enquanto correspondencialista e caracterizaremos, conforme Horwich, os três defeitos da teoria da verdade do primeiro Wittgenstein; na terceira parte, mostraremos que Horwich também se baseia no que Glock denomina de teoria da verdade oficial do _Tractatus_, bem como as razões pelas quais Horwich considera ilegítima a introdução no deflacionismo no _Tractatus_ como tentativa de salvar a teoria da verdade tractatiana; na quarta parte, faremos uma breve caracterização da concepção de verdade nas _Philosophical Investigations - PI_, apontando a sua centralidade na reorientação do pensamento wittgensteiniano. E, por fim, como considerações finais, mostraremos as diferentes conclusões de Horwich e Glock, assinalando também um aspecto positivo e outro negativo do deflacionismo. (shrink)

The objective of this paper is to analyze the appeal to the notion of the light of the soul as a commonplace in theories of knowledge from the Renaissance to early 18th century philosophy, showing that language will only become a central subject for philosophy with the progressive criticism of the powers of the intellect, especially intuitive thought.

A transição do trabalhador da Idade Média para a Moderna forçou os meios de produção burgueses a criarem modos de positivar a cultura do trabalho. Para além das ideologias e da própria miséria como impulsionadores da cultura do trabalho, o que pretendemos neste artigo é jogar luz sobre o papel das previdências como instrumentos de subjetivação e normalização, originalmente disciplinares; utilizando então uma leitura foucaultiana do tema. Partiremos do como as técnicas disciplinares ajustaram os corpos trabalhadores para o trabalho e (...) fixaram-nos com o auxílio das caixas previdenciárias, até chegarmos à compreensão atual das reformas e contrarreformas previdenciárias como resultados disto que tem sido reconhecido hoje como uma necropolítica. A atualidade, não mais apenas dos trabalhadores europeus, vista então como algo que em nome de uma biopolítica se converteu nesta ultradefesa da vida. Uma defesa que, no seu limite, justificaria até mesmo a morte de larga parcela da população. Temos então a passagem da biopolítica para a necropolítica. E na mesma ordem, temos a passagem de um sistema previdenciário que não é mais feito para o auxílio ou a fixação do trabalhador, mas para a gestão do uso e do descarte deste mesmo sujeito frente ao mercado de trabalho. (shrink)

In this paper we study interpretations and equivalences of propositional deductive systems by using a quantale-theoretic approach introduced by Galatos and Tsinakis. Our aim is to provide a general order-theoretic framework which is able to describe and characterize both strong and weak forms of interpretations among propositional deductive systems also in the cases where the systems have different underlying languages.

We propose various methods for combining or amalgamating propositional languages and deductive systems. We make heavy use of quantales and quantale modules in the wake of previous works by the present and other authors. We also describe quite extensively the relationships among the algebraic and order-theoretic constructions and the corresponding ones based on a purely logical approach.

El trabajo como toda actividad del hombre debe insertarse en un mundo de sentido, que hoy pareciera ser el productivo, olvidando otras dimensiones del mismo, que enriquecen el vivir del hombre en su avance hacia un mundo más humano y humanizante.

Nuestro tiempo se caracteriza por un fuerte subjetivismo valórico que posibilita a cada uno apreciar realidades de distinta forma. Mishima, a través de su obra literaria, acoge al mal, al sufrimiento, al dolor y a la muerte como valores que expresan lo bello.

A característica mais notável da filosofia renascentista foi também o que tornou sua assimilação pela história da filosofia tão difícil: a interação entre forma e conteúdo, entre ideia e sua expressão. Tal resulta da tentativa de realizar outra inter-relação que lhe é ainda mais essencial: aquela entre teoria e prática, pensamento e ação. Nos Ensaios de Montaigne, o método constitui antes de tudo um estilo de vida: a linguagem é aí o meio pelo qual a implicação entre mundos externos e (...) internos, o eu e a realidade - assim entre intelecto e sensibilidade, arte e natureza, fato e valor, identidade e alteridade etc. - busca tornar-se evidente, permitindo a percepção de seu permanente remodelar recíproco. The most remarkable characteristic of Renaissance philosophy was also what made its assimilation by History of Philosophy so difficult: the interaction between form and content, between idea and its expression. This results from trying to achieve another inter-relationship which is even more essential: that between theory and practice, thought and action. In Montaigne's Essays the method is primarily a lifestyle: there the language is the means by which the implication between external and internal worlds, self and reality - and so between intellect and sensibility, art and nature, fact and value, identity and otherness, etc - seeks to become apparent, allowing the perception of its permanent reciprocal remodeling. (shrink)

Em suas reflexões sobre a filosofia do direito, Alysson Leandro Mascaro destacou que atualmente G.W.F. Hegel é uma estação fundamental para qualquer estudioso dessa ciência. De fato, o autor alemão mostra-se de fundamental importância por pensarmos a sociedade civil burguesa e o Estado como aspectos inseparáveis para a necessária determinação do direito na era moderna (e contemporânea). Ao contrário da proposta jusnaturalista, Hegel coloca a questão do direito no interior da querela sobre o Estado moderno, esvaziando de sentido a ode (...) ao individualismo, de fundo romântico. Assim, a máquina pública surge como expressão concreta de um momento histórico muito particular, leia-se, como fruto da era das profundas revoluções sociais na Europa. Destarte, nossa hipótese é que a filosofia do direito hegeliana não se limita à uma consciência tardia, que sempre se apresenta como post festum, mas, sim, desenvolve-se como uma reflexão capaz de antever aspectos importantes de toda uma formação histórica em emergência, através dos seus primeiros sinais. Essa perspectiva nos permite argumentar que esse autor buscou se apresentar como síntese dialética da realidade e dos conceitos que conheceu, fitando não se dobrar às complexidades e/ou à vulgata do momento que tinha sob os olhos. (shrink)